terça-feira, 22 de junho de 2010

Alimentos arrecadados na Semana Acadêmica da Fear e na Competição de Pontes de Espaguete são doados à Socrebe


A Sociedade Cultural Recreativa e Beneficente São João Bosco (Socrebe), localizada na vila Santa Marta, em Passo Fundo, recebeu, dia 15 de junho, 140 quilos de alimentos arrecadados na IX Semana Acadêmica da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Fear) da Universidade de Passo Fundo (UPF) e na IV Competição de Pontes de Espaguete da Engenharia Civil.

A entrega aconteceu na Fear pelo representante do Diretório Acadêmico da unidade, Heberton Júnior dos Santos, os acadêmicos de Engenharia Ambiental, Rogério Luis Casagrande e Jaerton Santini, e pelos membros da Comissão Organizadora da IV Competição de Pontes de Espaguete, Guilherme Fleith de Medeiros, Juliana Triches e Luana Centofante Costa. Foram doados mais de 100 quilos de massa arrecadados na competição de pontes de espaguete, juntamente com 40 quilos de alimentos provenientes das contribuições na semana acadêmica, além de pastas e agasalhos. Estiveram representando a entidade social a coordenadora pedagógica Gissélia Sabaranski e o professor Dalvenir do Nascimento.

Para o presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Dafear) Rubens Marcon Astolfi, todos os que fizeram suas doações colaboraram com a importante instituição. “Nosso objetivo é incentivar a adoção de práticas como esta em eventos promovidos pelos diretórios acadêmicos da UPF. Através dos alimentos doados pelos acadêmicos foi possível ajudar uma instituição que se destaca em Passo Fundo pelo trabalho árduo e competente no auxílio a crianças carentes”, comentou Astolfi. Ele destacou também que a realização da IV Competição de Pontes de Espaguete, durante a IX Semana Acadêmica da FEAR, por meio de uma parceria com o curso de Engenharia Civil, contribuiu para engrandecer ainda mais o evento promovido pelo diretório, que teve a participação histórica de mais de 1.100 alunos inscritos.

O representante do curso de Engenharia Ambiental no Dafear, Heberton Júnior dos Santos, se mostrou satisfeito com os resultados da campanha. “Continuaremos trabalhando no diretório em favor dos acadêmicos e, sempre que tivermos oportunidade, vamos realizar campanhas como esta. O Dafear organiza as atividades, mas é junto com toda a comunidade acadêmica que faremos as mudanças que queremos ver na nossa sociedade”, destacou Santos.

O aluno membro da Comissão Organizadora da Competição de Pontes de Espaguete, Guilherme Fleith de Medeiros, presidida pelo professor da Engenharia Civil, Moacir Kripka, destacou que a atividade promovida sempre se preocupou com a questão social, desde a primeira edição, em 2007. “Se utilizamos o espaguete como um material de construção das pontes, é importante ter-se essa preocupação, de certa forma compensatória, de também doarmos alimentos a uma instituição como a Socrebe. A competição não deve ser vista como uma atividade que desperdiça espaguetes, mas sim como um instrumento que desperte e conscientize os alunos em relação à necessidade de se ajudar o próximo, através da doação de alimentos àqueles que tanto precisam”, afirmou Medeiros.

A Socrebe é uma entidade, sem fins lucrativos, que presta serviços de assistência social e educativa a crianças, adolescentes, jovens e famílias das vilas Santa Marta, Donária, 20 de Setembro, e dos loteamentos Força e Luz, Menino Deus, São Geraldo e PSH. Atualmente, são atendidas cerca de 530 crianças e adolescentes.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aplicação do georreferenciamento em debate na Engenharia Ambiental


Atividade sobre o tema contou com a presença do professor Dr. Enio Giotto

A busca pela excelência profissional nas áreas científicas e tecnológicas em engenharia deve ser uma constante para àqueles que desejam qualificar-se de forma plena para a atuação no mercado de trabalho. Com base neste princípio e buscando o aprimoramento das técnicas do Sistema de Informações Geográficas (SIG), vistas em sala de aula, com a utilização prática das ferramentas de georreferenciamento, mais de 80 alunos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Passo Fundo (UPF) tiveram a oportunidade de participar de um minicurso. Intitulada “Aplicação de georreferenciamento para mapas temáticos”, a iniciativa integrou a programação da IX Semana Acadêmica da Faculdade de Engenharia e Arquitetura, promovida pelo Diretório Acadêmico Dafear.

O minicurso, realizado nos dias 26 e 27 de maio, foi ministrado pelo doutor em Engenharia Florestal e professor da UFSM, Enio Giotto. Ele coordenou atividades teóricas e práticas sobre o tema.

Geoprocessamento é o conjunto de tecnologias que utilizam representações computacionais do espaço geográfico para modelar e analisar fenômenos espaço-temporais. De acordo com Giotto, essa tecnologia permite implantar um processo que traz um avanço na forma de representação da Terra (dados). “Mas não se restringe só à representação, pois associa a essa representação uma nova forma de olhar o espaço, com ganho de conhecimento e informação”, explicou.
Conforme o especialista, o georreferenciamento de uma imagem, um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. “Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas - pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar - de pontos da imagem ou dos mapas a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle”, pontuou aos acadêmicos.

Possibilidades
A professora do curso de Engenharia Ambiental, Dr. Evanisa Quevedo Melo, que participou do minicurso, destacou a possibilidade de interagir com um pesquisador e professor com vasta experiência profissional. “Ações como esta ampliam os horizontes do conhecimento e possibilitam a troca de informações e experiências técnico-científicas na área”, considerou Evanisa.

Os acadêmicos do curso ficaram muito satisfeitos com o resultado do minicurso elogiando a iniciativa e organização do Diretório Acadêmico da FEAR. “As ferramentas de geoprocessamento apresentam uma infinidade de utilizações em nossa área e este minicurso foi muito produtivo, pois nos qualificou a utilizar essa tecnologia em nossos trabalhos acadêmicos e de iniciação científica”, salientou Mozara Benetti, acadêmica do quinto nível e bolsista de iniciação científica do curso de Engenharia Ambiental.