quarta-feira, 2 de junho de 2010

Aplicação do georreferenciamento em debate na Engenharia Ambiental


Atividade sobre o tema contou com a presença do professor Dr. Enio Giotto

A busca pela excelência profissional nas áreas científicas e tecnológicas em engenharia deve ser uma constante para àqueles que desejam qualificar-se de forma plena para a atuação no mercado de trabalho. Com base neste princípio e buscando o aprimoramento das técnicas do Sistema de Informações Geográficas (SIG), vistas em sala de aula, com a utilização prática das ferramentas de georreferenciamento, mais de 80 alunos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Passo Fundo (UPF) tiveram a oportunidade de participar de um minicurso. Intitulada “Aplicação de georreferenciamento para mapas temáticos”, a iniciativa integrou a programação da IX Semana Acadêmica da Faculdade de Engenharia e Arquitetura, promovida pelo Diretório Acadêmico Dafear.

O minicurso, realizado nos dias 26 e 27 de maio, foi ministrado pelo doutor em Engenharia Florestal e professor da UFSM, Enio Giotto. Ele coordenou atividades teóricas e práticas sobre o tema.

Geoprocessamento é o conjunto de tecnologias que utilizam representações computacionais do espaço geográfico para modelar e analisar fenômenos espaço-temporais. De acordo com Giotto, essa tecnologia permite implantar um processo que traz um avanço na forma de representação da Terra (dados). “Mas não se restringe só à representação, pois associa a essa representação uma nova forma de olhar o espaço, com ganho de conhecimento e informação”, explicou.
Conforme o especialista, o georreferenciamento de uma imagem, um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. “Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas - pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar - de pontos da imagem ou dos mapas a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle”, pontuou aos acadêmicos.

Possibilidades
A professora do curso de Engenharia Ambiental, Dr. Evanisa Quevedo Melo, que participou do minicurso, destacou a possibilidade de interagir com um pesquisador e professor com vasta experiência profissional. “Ações como esta ampliam os horizontes do conhecimento e possibilitam a troca de informações e experiências técnico-científicas na área”, considerou Evanisa.

Os acadêmicos do curso ficaram muito satisfeitos com o resultado do minicurso elogiando a iniciativa e organização do Diretório Acadêmico da FEAR. “As ferramentas de geoprocessamento apresentam uma infinidade de utilizações em nossa área e este minicurso foi muito produtivo, pois nos qualificou a utilizar essa tecnologia em nossos trabalhos acadêmicos e de iniciação científica”, salientou Mozara Benetti, acadêmica do quinto nível e bolsista de iniciação científica do curso de Engenharia Ambiental.


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